[Fluminense 1 X 2 vasco] – Fluminense e sua sina!

Fico receoso em dizer isso, mas no final tem tudo para que vire uma sina. É isso mesmo, tricolores. Uma sina de não ter vencido nenhum clássico este ano.

No decorrer deste campeonato, já vencemos times maiores como São Paulo, Palmeiras, o próprio Corinthians, enfim, muitos outros times que são considerados grandes. Mas quando chega a vez de enfrentarmos um time carioca, parece que a sina se faz presente. Espero que no próximo jogo contra o Botafogo seja diferente.

O jogo

                                                          

No primeiro tempo, ambos os times jogaram equilibrado com chances reais de gols a ambos. Em certas ocasiões, o tricolor não conseguia produzir nada no meio campo que o levasse ao ataque. Foi um momento em que poderíamos ter evitado. Fomos ao intervalo com placar empatado e sem gols.

Na segunda etapa foi totalmente diferente. O Tricolor mudou completamente sua postura com relação ao primeiro tempo. O time passava a atacar com mais frequência e, sobretudo, com mais velocidade e destreza. Ingredientes estes que funcionaram até o primeiro gol do clássico. Após cobrança de escanteio Rômulo desviou e Alecsandro, na segunda trave cabeceou forte para o fundo do gol:1 a 0.

O adversário passou a tomar a iniciativa de jogo onde a maioria dos ataques era feita pela lateral direita. O tricolor, obviamente, passou a jogar nos contra-ataques. Num lance desses sobrou uma falta para o Fluminense. Fred recebeu, matou no peito e chutou cruzado sem chances para o goleiro Fernando Prass. Para o delírio dos torcedores tricolores que jogaram uma ducha de água fria na festa vascaína.

O tricolor mandou no segundo tempo. A essa altura a torcida tricolor dava voz ao Engenhão. Ou seja, ainda acreditávamos no impossível. Ainda acreditávamos numa virada épica. Mas não passou da vontade. Nas pouquíssimas vezes – atrevo-me a dizer que nos dois lances da equipe vascaína saíram o gol. Nos acréscimos, Bernardo cabeceia e Diego Cavalieri espalmou a bola frente a frente do atacante vascaíno e o mesmo acabou chutando para o fundo do gol.

Cavalieri, mais uma vez, caiu no desgosto da torcida. Saímos do Estádio, cabisbaixos e conscientes de que uma vaga na Libertadores já conquistamos e, que no fundo, acabou servindo de alento em função do primeiro turno conturbado. Uma coisa é fato: fomos campeões do segundo turno, e o time está de parabéns por tudo o que representou no segundo turno.

Saudações Tricolores!!!