Uma reunião realiza ontem na sede do Ministério Público Estadual parece ter colocado um ponto final na polêmica do acordo ente Atlético-MG e a Arena Independência. Após quatro horas, ficou definido que o contrato que garante ao Galo cerda de 45% dos lucros pelo novo estádio será mantidos, desde que alguns ajustes seja feitos.
O item 2,2 da cláusula segunda do contrato foi um dos carros-chefes de toda a polêmica, porque dizia que "a presente SCP (Sociedade em Conta de Participação) terá por objeto principal a administração, operação e manutenção da Arena Independência".
Isso dava a entender que o Atlético-MG, além de receber um percentual dos lucros gerados, iria administrar o Independência, ao invés do América-MG.
Como o termo de cessão do estádio do Coelho para o Governo de Minas veda a participação de clubes na administração, o item 2,2 terá de ser reescrito, depois de análise feita pela Advocacia Geral do Estado (AGE).
Com relação aos lucros gerados pelo novo Independência, os percentuais seguem inalterados: quase 45% á BWA (uma das integrantes do consórcio que venceu a licitação para administrar o estádio), pouco mais de 5% ao América-MG e pouco mais de 5% ao Estado. Mas o América-MG continua sendo o dono do estádio.
Os representantes do arquirrival Cruzeiro, entre ele o presidente Gilvan de Pinho Tavares, deixaram a reunião antes do término e não falaram com os jornalistas. Mais tarde, a diretoria informou que não teria nada a declarar, pois o clube participou da reunião como convidado. Porém afirmou que pretende negociar um acordo com a BWA para jogar no Independência.
Por: Jason, Belo Horizonte
Twitter: @_JasonGalo
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