Polêmica do Independência: SECOPA pode "atrapalhar" acordo de BWA e Atlético-MG.

Licitação pode ser revogada se contrato tiver sido infringido (Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)

A Secopa, Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo, poderá revogar a licitação de concessão de exploração do Estádio Independência, a BWA Administração de Arenas, foi a ganhadora da licitação, e se houver alguma discordância no contrato com o Atlético-MG, caso essa empresa tenha descumprido condições impostas pelo governo de Minas Gerais no contrato.

Nesta segunda, chegou ao público que o Atlético-MG haveria assinado uma parceria com esta empresa para administrar o estádio Independência pelos próximos 27 anos, mas o governo de Minas Gerais, deu a empresa apenas 10 anos de gestão do estádio.

Outro problema é o edital da licitação, onde é bem claro que nenhum clube esportivo pode participar da administração do estádio.

As partes citadas na informação ainda não confirmaram a veridicidade da notícia. Embora exista um contrato assinado pelo presidente do Atlético-MG, Alexandre Kalil, no dia 19 de janeiro e registrado em cartório no dia 08 de fevereiro.

O Galo teria lucro comercial no estádio e um dos administradores. O lucro seria de 45% do Atlético; 45% da BWA; 5% do América e os 5% restantes do governo estadual, responsável pelo financiamento das obras, que custaram cerca de R$ 130 milhões.

A SECOPA divulgou uma nota á imprensa, confiram.

A Secretaria de Estado Extraordinária da Copa do Mundo informa que ao promover a concessão do estádio Raimundo Sampaio, o Independência, o compromisso do Governo de Minas Gerais é prioritariamente beneficiar o torcedor mineiro com a profissionalização do futebol. 

Em 5 de dezembro de 2012, o Consórcio ‘Arena Independência’, formado pelas empresas Ingresso Fácil e BWA Administração de Arenas, foi o vencedor da licitação de concessão de uso do Independência. O Consórcio terá direito a explorar o estádio por dez anos.  

O edital é claro ao dizer o seguinte: “Não poderá participar da licitação, isoladamente ou em consórcio, a pessoa jurídica ou o fundo: que tenha como administrador ou integrante do seu quadro societário pessoas que ocupem ou tenham ocupado cargos de dirigentes ou de membros do conselho deliberativo de entidades desportivas de futebol”. Caso esta cláusula não seja cumprida, a licitação poderá ser revogada.

Além disso, a empresa Arena Independência tem o compromisso de enviar ao Governo todos os contratos firmados por ela. O Governo de Minas já solicitou formalmente uma cópia do contrato entre Arena Independência e o Clube Atlético Mineiro para a devida análise e posicionamento.

Por: Jason, Belo Horizonte
Fonte: Portal UAI/Superesportes
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