
Já escrevi muitas vezes (ontem mesmo, neste blog) que jogos iniciais de temporada não devem ser valorizados além da conta. Vitórias e tropeços podem ser enganosos, tanto que o bom senso recomenda calma e observação. Mas há situações excepcionais, que merecem atenção do torcedor e intervenção imediata.
É o caso do Palmeiras. O time desceu a ladeira, no ano passado, terminou na Segunda Divisão nacional e com moral zero. Daqui a pouco, a tragédia do rebaixamento completa dois meses e sabe o que mudou até agora? Praticamente, nada. O marasmo do último biênio se manteve, dentro e fora de campo.
A prova veio com o empate de0 a0 com o Bragantino, na tarde deste domingo, no Pacaembu, pela primeira rodada do Paulista. A turma que Gilson Kleina mandou a campo em essência foi a mesma de 2012 – caras novas apenas as de Fernando Prass (pouco trabalho), Airton (discreto, não foi eficiente no apoio ao ataque) e Souza (que era da casa, voltou do Náutico e foi o destaque do jogo). Só isso.
É pouco para uma equipe que necessita de reconstrução. No mais, jogaram os mesmos Maurício Ramos, Márcio Araújo, Luan, Maikon Leite, Mazinho… Uma sensação de que o tempo parou e que a folhinha não virou, embora indicasse 20 de janeiro de 2013. Para complicar o filme velho, o artilheiro, capitão e estrela solitária Barcos perdeu pênalti.
O Palmeiras teve posse de bola, o que não significou que tenha criado. Rafael Defendi, goleiro do Bragantino, foi pouco exigido. O meio-campo palestrino criou pouco, El Pirata amargou solidão no ataque e o torcedor já coçou a cabeça e ficou com pé atrás…
Os mais otimistas dizem que 2012 termina nesta segunda-feira, no máximo nos primeiros minutos da terça-feira, quando for conhecido o novo presidente. Tomara estejam certos, embora seja bom apelar para uma reza, ma velinha, um despacho. Independentemente de quem vencer, a turma de saída já vai tarde. E, com ela, tomara que carregue essa praga que paralisa a equipe.
Fonte: Blog do Antero Greco
Fonte: Blog do Antero Greco
Forza Palestra
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