Grêmio deve mudar estilo de jogo para se adaptar ao gramado ruim em Caracas

Grêmio deve mudar estilo de jogo para se adaptar ao gramado ruim em Caracas Lucas Uebel, Grêmio/Divulgação/Se é verdade que para sonhar com título de Libertadores é preciso se adaptar às mais variadas condições adversas neste vasto mundo sul-americano, então o Grêmio precisará mostrar isso nesta terça-feira.

Terá de abrir mão do seu estilo refinado e técnico para vencer não só o Caracas, mas também o gramado pequeno e ruim do estádio da Universidad Central de Venezuela (UCV), a partir das 21h30min. Será um Grêmio camaleão para buscar a vitória e ficar quase dentro das oitavas de final.

O técnico Vanderlei Luxemburgo nem esconde mais. Não haverá como passar o jogo todo tocando bola, marca do Grêmio em 2013, sobretudo nos cartões de visitas diante do Fluminense e na goleada de 4 a 1 sobre o Caracas, na Arena.

— Por isso treinamos bola metida em profundidade nestes dias aqui na Venezuela, abrindo espaço para quem vem de trás. Não tem jeito. A circunstância é essa — afirma Luxemburgo.

O gramado ruim, considerado por alguns (Rafael Sobis é um deles) o pior entre todos nesta Libertadores, não impedirá o Grêmio, em momentos da partida, de buscar a jogada trabalhada. A bola no chão é uma característica de jogadores como Elano e Zé Roberto, que cadenciam o Grêmio.

Mas o próprio camisa 10, ele mesmo um camaleão capaz de se adaptar tanto às durezas do futebol alemão quanto aos desafios de seus 38 anos, já vai avisando. É melhor o torcedor, por via das dúvidas, não esperar show:

— É ótimo as pessoas esperarem isso da gente. Sinal de que já tivemos atuações de alto nível. Mas nem sempre dá para manter este padrão. Às vezes, vamos ganhar só de 1 a 0 jogando feio. E vai valer igual para seguirmos passando de fase.

Zé Roberto é a celebridade do Grêmio para os venezuelanos. É que nenhum outro jogador marcou tantos gols contra o Caracas em Libertadores. Foram cinco. Três nas oitavas de 2007, pelo Santos, sendo no estádio de hoje, da UCV, e mais os dois da última semana, na Arena.

— Vai ser um jogo mais pelo alto, isso é certo. Eles atacam até com balão do goleiro. Faz parte, a competição é assim, Serei bastante exigido — imagina o zagueiro Werley.

Será um Grêmio camaleão, portanto, capaz de mimetismos que o façam sentir-se em casa nesta terça à noite, na terra que ainda chora pela morte do presidente Hugo Chávez.

Fonte: Zero Hora
@patrikSCI 

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