Amigos,
Hoje, dia 8 de Setembro, completam-se dois meses da maior tragédia do futebol brasileiro: a derrota por 7x1 para a Alemanha.
Quando o Neymar se machucou alguns dias antes, parecia que havia morrido alguém. De repente a euforia da classificação para as semifinais virou uma espécie de luto geral.
Quando a terça-feira chegou, eu levantei cedo e fui para o trabalho. A galera que eu encontrei pela manhã mostrava um entusiasmo e ao mesmo tempo confiança no que parecia difícil.
O dia passou devagar, parecia que nunca chegaria o horário da bola rolar, mas enfim, chegou.
Fui para casa, me reuni com a família e se preparamos para torcer. Meus amigos já estavam mais empolgados.
O jogo começa. O nervosismo, idem.
Escanteio e.....gol da Alemanha, Muller.
Foi um balde de água fria, ficou aquele silêncio na casa. Aí eu falei "vamo lá, dá pra virar! " enquanto pegava mais pipoca na cozinha.
Minutos depois, gol da Alemanha novamente.
Esse doeu! O primeiro ainda dava pra tirar, mas o segundo foi pior, era óbvio o fim do sonho do hexa.
A partir do terceiro meu irmão de dez anos foi para o quarto chorando. O que se seguiu depois foi um filme de terror que não parecia ter fim.
É como um lutador que tá apagado e continua apanhando, mesmo no chão, caído e arrasado.
Até hoje não consigo entender ao certo o que aconteceu no Mineirão. Na verdade ninguém vai saber explicar, nem mesmo os alemães.
Hoje, dois meses depois, temos nas duas primeiras colocações os dois times que melhor jogam o tal futebol aqui no país.
Vamos nos reerguer, pode ter certeza. Mas desta vez, nos levantaremos mais fortes ainda!
Sds,
Otávio Borges.
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