Neste sábado, pelo sexto dia seguido, Michael não apareceu nas Laranjeiras para treinar. E não deu satisfações. Antes do jogo contra o Palmeiras, na última quarta-feira, o atacante havia pedido dispensa para resolver problemas particulares. Depois, ele era esperado no clube para uma reunião, mas não apareceu e nem se justificou.
- Está entregue para diretoria. As decisões que eu tinha que tomar, já tomei - afirmou o técnico Eduardo Baptista na sexta-feira.
A punição dada a Michael por causa do doping terminou em 31 de agosto. Foram cinco meses e 18 dias de pena imposta pela Corte Arbitral do Esporte (CAS). Punido em 2013 ao ser pego em exame antidoping por uso de cocaína durante o Carioca daquele ano, o jogador voltou a ser julgado em março deste ano, desta vez pela CAS, já que a Agência Mundial Antidopagem (Wada, sigla em inglês) ingressou com um recurso.
Michael voltou a ser relacionado no jogo contra o Corinthians, no dia 2 de setembro, em São Paulo. Chegou a entrar no segundo tempo. Depois, esteve na relação em mais sete partidas, e participou dos duelos com Flamengo, Coritiba, Sport e Palmeiras. Com Eduardo Baptista, não entrou em campo.
O atacante de 22 anos é visto pela torcida como uma opção para substituir Fred, por ser um centroavante que serve como referência na grande área. Michael vinha treinando normalmente, mas nesta semana a situação virou uma incógnita, já que nem os dirigentes do Fluminense sabem dizer o que se passa com o jogador. O contrato dele com o Tricolor vai até o fim de 2017.
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