Após críticas do técnico à burocracia do Fla, presidente do Conselho Fiscal diz que é preciso vencer Libertadores nem que seja no chicote
A demora nas contratações do Flamengo para a próxima temporada foram colocadas na conta do Conselho Fiscal, presidido por Leonardo Ribeiro, e no vice-presidente de finanças do Flamengo, Michel Levy. E claro, as críticas não foram bem recebidas.
Num tom de quem não gostou das cobranças, Capitão Léo, “educadamente”, mandou Luxemburgo se colocar no seu lugar: o de técnico e funcionário do Flamengo. Além disso, brincando, cobrou o título da Libertadores e do Mundial de clubes.
- Fazer avaliação política não é uma atribuição dele. Ele é funcionário. Técnico não tem que reclamar de atraso salarial, conselho e questões de arbitragem. Não adianta criar caso porque nós não vamos dispensá-lo. Vai ficar de castigo e só sair depois que for campeão mundial. Vai ter de ganhar a Libertadores nem que seja no chicote - disse.
Desde quando demitiu Marcos Braz em abril de 2010, Patricia Amorim acumula os cargos de presidente e vice de futebol do Flamengo. Modelo este considerado errado por Leonardo Ribeiro. Para o dirigente, a falta de um profissional específico para o cargo faz com que o técnico Vanderlei Luxemburgo não pense apenas em treinar o time, o que é a sua função.
- A presidente Patricia Amorim poderia deslocar um vice presidente. Pegar um que esteja se destacando e deslocar para este sim questionar os poderes do clube, a parte interna, externa. Quem tinha de marcar o jogo contra o Corinthians durante a pré-temporada, por exemplo, é o vice presidente, não o Luxemburgo. Mas não é culpa dele. Este cargo precisa ser ocupado o mais rapidamente possível - completou.
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