Brilha, guardião! Experiente, Denilson é 'o cara' de Adilson Batista

Para não se distanciar da liderança do Brasileirão, o técnico Adilson Batista tem um reforço importante contra o Bahia, nesta quinta-feira, às 21h, no Morumbi, com transmissão em tempo real pelo LANCENET!. De volta após cumprir suspensão no último jogo, Denilson é a esperança do técnico para dar consistência ao sistema defensivo.
Além da qualidade técnica, a aposta do comandante é na experiência de seu camisa 15. Depois de cinco anos na Europa, veio o amadurecimento para aceitar, inclusive, um posicionamento fora do que estava acostumado a jogar.

– Sempre atuei mais como segundo volante. Só no ano passado que Wenger (Arsene Wenger, técnico do Arsenal) conversou comigo, perguntando se poderia jogar de primeiro. Então, até que me acostumei e hoje Adilson pede para fazer isso. Estou feliz – disse Denilson, ao LANCENET!, após o treino de ontem.
No entanto, uma lesão no púbis impediu que o jogador ficasse muito tempo atuando à frente da área no time inglês. Denilson passou parte da temporada passada em recuperação. E ainda teve a concorrência do jovem Jack Wilshere, de 19 anos, volante que lhe tirou o lugar no time.
– Na realidade, quem deu brecha para isso fui eu mesmo. Era muito complicado. Quando não era púbis, era virilha, era lombar, nem quero me lembrar disso. Agora estou de volta e o mais importante é poder jogar – comemorou o volante são-paulino, que fez parte da campanha do título mundial do clube, em 2005.
Experiência em casa
Como razão para voltar para o Brasil, Denilson destaca a reaproximação da família. De volta a São Paulo, onde nasceu, aproveita o tempo livre para ficar com os irmãos. Dois (Raílson, 16 anos, e Genílson, 20), inclusive, são jogadores.
– Estão sem clube no momento, mas espero que logo apareça. Falo com eles todos os dias. Mas, se não derem certo no futebol, darão nos estudos – afirma o camisa 15.
Com a experiência de quem aconselha e a confiança do chefe, confiança não falta para o volante brilhar.
Bate-bola exclusivo com Denilson
Como está sendo a experiência de atuar como primeiro volante?
Estou gostando. O que mais quero é ajudar Adilson, a posição não tem muita diferença. Estou acostumado a jogar dessa forma.
Mas você atuou pouco assim, por conta da lesão no púbis.
Realmente, foi no ano que me lesionei (ano passado) que Wenger conversou comigo sobre isso, aconteceram muitas coisas, mas o importante é que estou de volta e espero ajudar o São Paulo a conquistar títulos, que é o seu lugar.
Como atuou e com quem no tempo em que ficou no Arsenal?
Joguei um pouco com Gilberto Silva, Fábregas era um meia, jogamos juntos, e depois com Song, sempre de primeiro volante e eu mais à frente. Depois mudou, porque o Arsenal subiu Wilshere.
Como tem sido sua relação com seus irmãos, também jogadores?
Conversamos todos os dias. Graças a Deus, nossa família, por tudo que passou (a mãe de Denilson faleceu quando ele tinha 10 anos), está muito bem agora. Eu, como mais experiente, procuro ligar sempre para eles, para passar tudo para eles.
Isso também dentro de campo?
Dentro, eles também têm experiência. Às vezes, até me dão puxão de orelha, pois também preciso.
Você disse que voltou para conquistar títulos. Será no Brasileirão?
Voltei para ganhar títulos mesmo. Não foi à toa que voltei. Se fiz isso foi por um motivo e esse motivo é para ser campeão. O São Paulo é um clube que contrata bem, e que forma jogadores bons. Sendo assim, estou de volta para ser campeão

fonte: UNIVERSO TRICOLOR!!

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