Em 2006, Wayne Rooney era o novato. Em 2010, a esperança. Em 2014, foi uma referência. Após mais um desempenho fracassado numa Copa do Mundo, o atacante se prepara para ser o líder da Inglaterra em 2018. Já sem Lampard e Gerrard, será do camisa 10 a função de comandar um grupo que contará com muitos dos jovens que disputaram o Mundial do Brasil, mas que não conseguiram levar a seleção às oitavas de final.
Embora o desempenho tenha sido ruim – foi a primeira vez que a equipe perdeu suas duas primeiras partidas numa Copa do Mundo –, houve um consenso na Inglaterra de que, com o amadurecimento dos jovens, a Inglaterra poderá voltar a ser competitiva num futuro próximo. Então, será Rooney que terá a missão de liderar este grupo. Ele terá 32 anos no Mundial da Rússia.
Somente na última quinta-feira, em sua 10ª partida, Wayne Rooney conseguiu marcar seu primeiro gol numa Copa do Mundo. No entanto, a derrota por 2 a 1 para o Uruguai – seguida da eliminação do Mundial – faz com que o atacante admita que não terá boas recordações deste momento. Para ele, o principal agora é acreditar no potencial dos jovens que vão compor o elenco que estará na Rússia daqui a quatro anos. Alguns deles, como Sterling, Sturridge, Barkley, Lallana e Shaw tiveram no Brasil sua primeira experiência.
- Estamos decepcionados pela eliminação, mas vamos olhar esses jovens, que vieram, disputaram o torneio e aprenderam muito. São atletas que fizeram uma temporada fantástica por seus clubes e agora vão despontar no nível internacional. Estamos satisfeitos com eles, pois com certeza evoluíram - destacou o astro do Manchester United.
Alvo de muitas cobranças antes e durante a Copa do Mundo, Rooney deixou claro que vai continuar à disposição da seleção e garantiu ser capaz de suportar a pressão das críticas pela eliminação na primeira fase, após derrotas para Itália e Uruguai. Para o atacante, o jogo contra a já classificada Costa Rica, nesta terça-feira, no Mineirão, será importante para amenizar a má impressão deixada nas duas rodadas anteriores.
- Quando você defende seu país, tem que ter pressão. Não só eu, mas todo o time. Afinal, estamos representando a Inglaterra e temos orgulho disso. Estamos fora da Copa, mas não porque não tentamos. Demos nosso máximo e temos aspectos positivos para tirar disso. Vamos seguir em frente - afirmou Rooney.
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