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Danilo comemora o gol com Casimiro e Willian. Foto: EFE. |
O Brasil começou pressionando, e tomou conta do jogo nos primeiros instantes. Phillippe Coutinho era responsável por armar as jogadas, Alan Patrick se posicionava como um ponta-esquerda, com Willian José centralizado e Oscar na ponta-direita. A equipe egípcia congestionou a meia cancha, e forçou o Brasil a buscar na bola aérea a chance do gol. Foram precisos 6 escanteios para sair o gol. Aos 12 minutos, em escanteio cobrado na ponta direita por Philippe Coutinho, o lateral Danilo subiu sozinho e testou firme para o gol de El Shenawi.
Após a vantagem no marcador, o Brasil tomou uma postura apática, e deixou o Egito sair para o jogo. Os atacantes Salah e Omar Gaber infernizavam a defesa brasileira, que se mostrou deficiente. Danilo saía demais para o jogo, e deixava Bruno Uvini sobrecarregado na cobertura. Ao passo que Gabriel Silva nem marcava nem tampouco apoiava. Ao dar campo para equipe egípcia, a seleção sofreu o seu gol. Cruzamento pela ponta direita, e na falha bisonha de Danilo, que furou a bola ao tentar cortá-la, ela sobrou limpa para o oportunista Omar Gaber, que dominou com calma e finalizou forte. O goleiro Gabriel ainda conseguiu tocar na bola, mas não evitou o empate.
O jogo ficou morno até o final do primeiro tempo, tendo a única chance real de perigo aos 44 minutos, num chute cruzado do meia Oscar, que passou à direita de El Shenawi. No segundo tempo, Ney Franco mexeu na equipe. Sacando o apagado Alan Patrick e colocando o atacante Guilherme Negueba. Porém, foi do Egito a primeira chance do segundo tempo, novamente com Omar Gaber, que finalizou rasteiro, tirando tinta da trave de Gabriel.
O Brasil passou a envolver o Egito quando passou a jogar mais aberto, e de forma sincronizada. O volante Casimiro, apagado na primeira etapa, onde ficou mais preso à marcação (juntamente com Fernando) resolveu sair para o ataque, e arriscou um chute perigoso, assustando a meta de El Shenawi. Minutos depois, Guilherme Negueba recebeu na ponta direita e cruzou para Willian José concluir para o gol. Porém, o auxiliar Tarik Ongun já havia pego o impedimento do atacante do Flamengo, anulando o tento brasileiro.
Buscando mais ofensividade, Ney Franco sacou o volante Casimiro e colocou o ágil meia Dudu, do Cruzeiro. Atuando agora com dois meias de ofício (Oscar e Dudu) e apenas um volante (Fernando). O Brasil ganhou mais mobilidade, envolveu a seleção egípcia mas não conseguiu o tão esperado gol.
No final do jogo, o goleiro El Shenawi se chocou numa disputa de bola, e chegou a desmaiar em campo. O arqueiro foi prontamente substituído por Awwad e deixou o campo de maca, preocupando os torcedores. Porém, tudo não passou de apenas um choque, e El Shenawi provavelmente estará em campo no próximo confronto de sua equipe no Mundial.
Quando o árbitro Cunyet Cakir encerrou o jogo, aos 50 minutos, ouviu-se muitas vaias no estádio, e um profundo sentimento de decepção. O Brasil estreia com empate, diante de um surpreendente Egito, que deve complicar e muito seus oponentes, com um futebol ágil e envolvente.
No outro jogo do grupo, empate em 0x0 entre Áustria e Panamá, jogo disputado na cidade de Cartagena. Na próxima rodada, disputada na segunda (1), tempos rodada dupla em Barranquilla. Primeiro, Egito x Panamá às 19h, e na sequência, Brasil x Panamá às 22h.
Situação no Grupo E
1) Brasil (1 ponto em 1 jogo, 1 gol feito e 1 gol sofrido).
2) Egito (1 ponto em 1 jogo, 1 gol feito e 1 gol sofrido).
3) Áustria (1 ponto em 1 jogo, nenhum gol feito e nenhum gol sofrido).
4) Panamá (1 ponto em 1 jogo, nenhum gol feito e nenhum gol sofrido).
Jogadores e Arbitragem
Brasil: Gabriel, Danilo, Bruno Uvini, Juan e Gabriel Silva. Fernando, Casimiro (depois Dudu), Oscar, Alan Patrick (depois Guilherme Negueba) e Phillippe Coutinho. Willian José (depois Henrique). Técnico: Ney Franco.
Egito: El Shenawi ( depois Awwad), Abdel Fatah, Tawfik, Hegazi e Ibrahim (depois Gomaa). Sobhy, El Neny, Gaber e Fathy. Hamdy e Salah. Técnico: El Sayeed Diaa.
Arbitragem: Cunyet Cakir, auxiliado por Bahhatin Duran e Tarik Ongun.
Um abraço, fique com Deus.
Marcos Vieira Ribeiro (vierimark@live.com) (@Vierimark).
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